31 de janeiro de 2012

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: HIPERATIVIDADE E DÉFICIT DE ATENÇÃO - O TRATAMENTO PREJUDICA O CRESCIMENTO ESTATURAL.

O presente estudo avaliou a influência de drogas estimulantes usadas no déficit de atenção e hiperatividade no crescimento estatural. Uma revisão de literatura coletando artigos publicados sobre déficit de atenção e hiperatividade e sua relação com a baixa estatura. A fonte consultada foi o Pubmed e o tópico levantado foi "Crescimento e Metilfenidato"/"Déficit de atenção e hiperatividade versus baixa estatura"/"Metilfenidato e distúrbios de crescimento". Os transtornos de atenção e hiperatividade constituem-se em situações clínicas difíceis, por interferir no bem-estar da criança e no seu relacionamento social, com prejuízos de seu desenvolvimento escolar. Não é raro a criança ,juvenil ou adolescente, ser punido pelo mestre por não estar prestando atenção nas aulas, ou brincando de forma a incomodar seu coleguinha que não apresenta a mesma patologia. Quando o professor mais atento presta a atenção e percebe que não se trata de uma atitude adequada, orientando os pais para procurar ajuda médica de profissional da área, o beneficio pode ser útil a criança ou juvenil. Uma vez feito o diagnóstico, as medicações estimulantes como o metilfenidato têm papel primordial no tratamento, mas muito se teme com relação a certos efeitos colaterais, particularmente a perda de peso e a perda estatural. Revisou-se uma série de publicações a respeito e pôde-se verificar que não há consenso sobre tais efeitos colaterais, mas que, mesmo quando ocorrem, não são suficientemente intensos para impedir o tratamento. Um julgamento da relação custo-benefício da medicação é sempre apropriado, mas os benefícios obtidos com a medicação e com a melhora do rendimento escolar e das relações sociais da criança não devem ser esquecidos. Uma cuidadosa monitorização da curva pondo-estatural permite que o médico principalmente o endocrinologista ou neuroendocrinologista, vigie com segurança o tratamento prescrito e possa tomar decisões se julgar que o prejuízo estatural compromete o bem-estar do paciente,levando a criança , infanto – juvenil ou adolescente a uma baixa estatura e outros problemas que acompanham os sinais e sintomas desta síndrome. Diversos pesquisadores têm aconselhados que mesmo os pacientes com doses normais de HGH – hormônio de crescimento deve em caso de estatura deficiente em comparação ao razoável, tratá-los com HGH –hormônio de crescimento por DNA – recombinante, pois sempre as crianças terão algum beneficio positivo com os resultados.



AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930




Como Saber Mais:

1. É importante a reposição do hormônio de crescimento para quem apresenta deficiência grave desde a infância este aspecto poderá influenciar meu futuro... 

2. A descontinuação da reposição do hormônio de crescimento, quando atingida a estatura esperada, interfere na densidade mineral óssea quando adulto jovem ou afetara meu raciocínio através da diminuição da cognição... 


3. Melhora o nível do bom-colesterol com a diminuição da gordura visceral ou intra abdominal ou central...


AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Dr. João Santos Caio Jr. Diretor Cientifico, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Diretora Clinica – Van Der Häägen Brazil –São Paulo – Brasil.
GS Conway , Szarras Czapnik-M , K Racz , Keller A , Chanson P , M Tauber M Zacharin ; 1369 GHD GHDA; Departamento de Endocrinologia e Diabetes, Hospitais da Universidade College London, 250 Euston Road, London NW1; Eur J Endocrinol. 2009 Jun; 160 (6) :899-907.Durval Damiani; Daniel Damiani; Erasmo Casella


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